Todos os organismos – plantas, animais, fungos, algas e bactérias – precisam de crescer, manter-se, alimentar-se e reproduzir-se para assegurar a sustentabilidade a curto e longo prazo. O mesmo pode ser dito em relação aos humanos. Mas o caminho que os humanos industriais tomaram de forma a satisfazer as suas necessidades é muito diferente do caminho da sobrevivência que os restantes organismos progridem, é neste facto que estão as raízes da nossa crise insustentável.
Os organismos não-humanos, na sua maioria, encontram os requisitos básicos de sobrevivência confinados e constrangidos, ao seu ambiente. Dentro do seu contexto-habitat, eles adaptam-se, migram ou extinguem-se. Ambas as adaptações, comportamentais e fisiológicas, ajudam à sobrevivência dos indivíduos a curto prazo, orientando-os para a adaptação genética que sustentam a espécie a longo prazo. Nos últimos 3.8 mil milhões de anos, estas adaptações conduziram à evolução de 30 milhões de espécies – cada uma com as suas especificidades em harmonia com o seu ambiente. Os ecologistas sempre se intrigaram com tal complexidade, eficiência e quão efectivas são estas adaptações. Apesar da imensa variedade, os sistemas naturais – das amibas microscópicas até a biomas inteiros e eco sistemas – partilham pelo menos uma característica, estão limitados pelos constrangimentos ambientais e pelas leis naturais da biologia. Seguir estas leis biológicas é essencial para a manutenção o longo prazo sustentável.
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