Em termos científicos, ‘Singularidade’ é um momento em que o tempo pára; porque aprisionado no “lado errado” de um buraco negro, por exemplo. Ou é um evento único que não pode voltar a acontecer neste Universo, como o Big Bang , uma incrível singularidade ainda em curso após biliões de anos. Singularidade semelhante seria se o Universo fosse curvo e não em contínua expansão, em vez de se afastarem, as coisas mover-se-iam em círculos, em volta de uma nova anti-singularidade, a Implosão.

[via: Patrícia Gouveia]
O antropólogo Jeremy Narby calculou alguns números surpreendentes em relação ao inteligente DNA (ácido desoxirribonucleico) embalado no microscópico núcleo de cada uma das nossas células. Se fosse possível esticá-lo, o DNA encerrado em cada célula do nosso corpo teria um comprimento de cerca de 15 cm. O DNA total dos vários biliões de células que compõem o nosso corpo daria um comprimento tal que um avião à velocidade de mil quilómetros por hora demoraria dois séculos a viajar de uma extremidade à outra!
Um punhado de terra viva, por exemplo, contem mais DNA que o nosso corpo porque o DNA embalado nas diversas bactérias existentes na terra viva é muito mais compacto que o DNA confinado ao núcleo das nossas células. Praticamente toda a superfície terrestre é coberta e penetrada pela inteligência auto-organizadora e reorganizadora desta molécula orgânica em quantidades inconcebíveis.
Será a Vida a linguagem de uma consciência cósmica expressa no mundo físico? Será ela comum a todo o Universo ?
Este verdadeiro patrício da vida, habita os oceanos do planeta há milhões de anos em grandes comunidades - o plankton - pertence à classe das algas, o seu nome científico é muito simplesmente, Bacillariophyceae (bacilariofíceos). Este ser perfeito é um vencedor em todo o sentido; Sobrevive nas condições do planeta mais incríveis, possui um excelente e simples sistema de navegação, liberta dióxido de enxofre na atmosfera que contribui para a formação das nuvens, reproduz-se sexuada ou assexuadamente e constroi estas belas estruturas-carapaças de silício .
A Diatomacea nasceu para ficar e ... por cá ficará. Um dos grandes sucessos da incompreensível Vida misteriosa e caprichosa.
Os Artrópodes são provavelmente as criaturas mais numerosas à superfície da Terra. Este pequeno crustáceo (não ultrapassam o milímetro) nada pelos oceanos constituindo o zoo-plankton, o alimento principal das baleias e peixes.
O Super-Kamiokande ou Super-K abreviado é um observatório de neutrinos no Japão, projectado para detectar neutrinos e estudar as misteriosas supernovas e outros enigmas cósmicos.
Fica situado a 1000metros de profundidade numa antiga mina, consiste em 50.000 toneladas de água pura compartimentadas em 11.200 tubos foto-multiplicadores. A estrutura de repouso é cilíndrica mede 41 metros de altura e 39,3 de largura.
Uma interacção do neutrino com os electrões ou os núcleos da água podem produzir uma partícula que se mova a uma velocidade maior que a da luz. Parece ficção mas não é. Incrível.
Uma extraordinária introdução à Geometria Fractal, ao mistério da Bio e à Turbulência do Caos: as novas ciências. (em inglês)
Natural Capitalism
Paul Hawken, Amory Lovins e Hunter Lovins,
Fundadores do Rocky Mountain Institute, escreveram este livro com o objectivo de encontrar os princípios do mercado para todos os recursos, nomeadamente para os recursos naturais. O livro tem dois objectivos:
primeiro, uma imensa fileira de novos negócios ligados às opções ecológicas mais inteligentes; segundo, provar a possibilidade de a sociedade e a industria se adaptarem às novas opções.
Biomimicry : Innovation Inspired by Nature
Janine M Benyus
Biomimicry é uma nova ciência cujo modelo de estudo e inspiração é a Natureza, os seus processos e design de forma a encontrar soluções para os problemas humanos,
p.ex.: a célula fotovoltaica inspirada na folha da planta.
Ecological Design
Sim Van der Ryn, Stuart Cowan
Os autores argumentam que o uso inteligente do design ecológico facilita a integração e a adaptação do homem nos processos naturais a todos os níveis, criando revolucionárias formas de construção, paisagem, cidades e tecnologias.

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica."
Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos.
Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está a acontecer" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."
no exótico hexafluorida de enxofre, um gás mais denso que o ar :
Não é magia, é ciência pura !
explicação do fenómeno aqui (em inglês).
via: food for design

Um colossal know how sem direitos de autor…
O 7ºPQ de Investigação da UE, lançado oficialmente no passado dia 1 de Janeiro, decorrerá entre 2007 e 2013 e constituir-se-á como um veiculo fundamental para a concretização da estratégia comunitária em matéria de Ciência e Tecnologia, contribuindo para a prossecução de políticas públicas de desenvolvimento científico, tecnológico e económico, no período consagrado, nomeadamente, no alcance dos objectivos definidos na Estratégia de Lisboa para o Crescimento e Competitividade na Europa. Mais aqui.
via: GRICES
A não perder !
Via: Miriam Salles
Mini-tornados alimentados por turbinas, nevoeiros provocados por humidificadores ultrasonicos, mini-tempestades de areia ultra-fina, dinâmicas de fluídos. A fascinante confluência da ciência e arte conduzida pelo talentoso Ned Kahn:
My artworks frequently incorporate flowing water, fog, sand and light to create complex and continually changing systems. Many of these works can be seen as "observatories" in that they frame and enhance our perception of natural phenomena. I am intrigued with the way patterns can emerge when things flow. These patterns are not static objects, they are patterns of behavior - recurring themes in nature.
Videos e outro trabalhos de Ned Kahn, aqui.
Via: Pruned

Pesquisando as formas de plantas e animais, os engenheiros tentam construir o carro perfeito. Seja bem-vindo à biônica.
Desde os primórdios, o homem sempre se inspirou na natureza para criar ferramentas e máquinas. O avião, que surgiu como uma tentativa de imitar os pássaros, é o exemplo mais conhecido dessa relação. Desde o fim dos anos 50, porém, a biônica - cujo nome é resultado da junção de "biologia" e "técnica" - dedica-se à investigação sistemática de animais e plantas com o objetivo de desenvolver novas tecnologias. Suas pesquisas já renderam frutos em diversas áreas, como na medicina e na arquitetura. Para a indústria automobilística, os benefícios começam a surgir agora.
No fim do ano passado, a Mercedes-Benz apresentou um carro-conceito inteiramente desenvolvido segundo os preceitos da biônica. Para projetar o Carro Biônico, os alemães foram ao Museu Natural de Stuttgart (Alemanha) para buscar referências. "Procuramos soluções em diversas formas de vida, como pingüins, tubarões, tartarugas e besouros", diz o engenheiro Dieter Gürtler. O modelo escolhido foi um peixe tropical. O peixe-cofre - do inglês boxfish - demonstrou ter excelente hidrodinâmica, apesar de suas formas nada convencionais, além de esqueleto leve e alta resistência mecânica. Radiografado e fotografado de todos os ângulos, o Ostracion meleagris - nome científico do bichinho - cedeu suas formas ao protótipo, que recebeu um motor 1.4 diesel de 140 cavalos.
A Mercedes não tem planos de fabricar o Carro Biônico em escala comercial, tal qual foi apresentado. Para a empresa, no entanto, ele vale mais como vitrine tecnológica e laboratório para futuros lançamentos. Mas outros produtos biônicos já estão entre nós. Os coletores de escapamento do motor V6 3.0 da Audi, por exemplo, foram construídos segundo os mesmos critérios do monobloco do Carro Biônico. Esse princípio copia o crescimento dos ossos (e das árvores), os quais se tornam mais resistentes nas regiões que sofrem maior esforço e mais frágeis - com menos material - onde são menos exigidos. "A natureza não desperdiça energia nem materiais", diz a pesquisadora Anja-Karina Pahl, da Universidade de Bath, na Inglaterra.
Para imitar o esqueleto animal, os engenheiros tiveram que estudar o mecanismo de crescimento dos ossos e colocar as informações encontradas em um computador encarregado de reproduzi-las ao projetar as peças. Um outro exemplo de artefato biônico são as rodas das motos BMW K1200, que imitam as presas de um tigre. De acordo com a BMW, a construção espiralada torna os dentes quase inquebráveis e, no caso da moto, aumenta muito a resistência das rodas.Paulo Campo Grande
A explosão inicial tem somente um pouco mais de energia que um choque de dois mosquitos, mas num tamanho que é uma milionésima parte de um mosquito, libertando-se um calor infernal que permitirá aos investigadores aproximarem-se do nascimento do cosmos.
Actualmente continua incógnito o fenómeno do aparecimento de matéria após a explosão primitiva (Big Bang), apartir do qual com o transcurso iónico, se formou tudo o que conhecemos. Teoricamente o que deveria ter acontecido depois da explosão seria a criação de matéria e antimatéria em partes iguais e portanto, uma contínua e mútua destruição total. Quais os fenómenos desconhecidos que permitiram a vida?
Será que a física das partículas está muito perto de Deus? Logo, logo saberemos…
via: NovaCiencia