As consequências do processo, que hoje tendemos a identificar com a Globalização, deixaram de operar transformações essencialmente materiais para passarem a operar transformações essencialmente mentais.
O dever do Designer de deter o processo, de o enfrentar, de o dominar projectualmente parece hoje mais urgente, mas a dificuldade de o conseguir parece, também, mais evidente.
O sentido político do projecto não parece, na época contemporânea, realizável individualmente, mas por outro lado os mecanismos da globalização parecem ser deformantes em relação à possibilidade de desenvolvimento autêntico de um projecto colectivo.
Na contemporaneidade, as dificuldades, os problemas, os sinais de crise, as perversões do sistema, parecem dominantes, enfraquecendo esperanças e utopias, e no entanto é perante todas essas dificuldades que o projecto de Design ganha razão de existir. Afinal, citando Hoderlin, "onde cresce o perigo cresce, também, o que nos salva dele"...José Bártolo
via: reactor
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