Será que algum dia turistas se vão estarrecer confundidos perante as gigantescas estruturas decadentes de arranha-céus nova-iorquinos, da mesma forma que hoje nos impressionamos pelas ruínas das cidades Maia conquistadas pela selva?
Há tempo que se suspeita que muitos desses abandonos misteriosos se deveram, pelo menos em parte, a problemas ecológicos: os homens destruíram inadvertidamente os recursos naturais dos quais as suas comunidades dependiam. Esta suspeita de um suicídio ecológico involuntário – ecocídio – tem sido confirmado por descobertas feitas nas últimas décadas por arqueólogos, climatologistas, historiadores, paleontólogos e palinologistas (cientistas que estudam o pólen). Os processos através dos quais sociedades passadas se autodestruíram pela devastação dos seus ambientes naturais podem ser classificados em oito categorias, cuja importância relativa varia consoante os casos:
• desflorestação e destruição do habitat natural,
• problemas do solo (erosão, salinização e perda de fertilidade do solo),
• problemas de gestão dos recursos hídricos,
• caça excessiva,
• pesca excessiva,
• efeitos da introdução de novas espécies sobre as espécies autóctones,
• aumento demográfico e
• aumento per capita do impacto dos seres humanos.
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