A regionalização pressupõe maior autonomia e mais liberdade como desenvolvimento. É aqui que qualquer ideia ou projecto autonómico deve ser alicerçado. Não se trata apenas de um campeonato de PIB’s ( o meu PIB é maior que o teu, o meu carro é melhor que o teu, etc.) mas de um outro campeonato, o do desenvolvimento sustentável; sermos efectivamente livres e responsáveis pelo nosso desenvolvimento presente e futuro. Mas antes de avançarmos para o resgate da nossa autonomia temos que fazer uma espécie de auto-análise profunda e avaliativa; o que efectivamente tem falhado? Quais os pontos negros do nosso subdesenvolvimento crónico? Quais os factores endógenos e os exógenos que determinam tamanha persistência? Onde procurar a energia que nos liberte definitivamente deste antigo estado atrofiado que estorva o nosso desenvolvimento?
O debate entre nós, nortugueses, (naturais do Norte de Portugal) é muitas vezes alimentado pelo coração em prejuízo da cabeça, esse órgão essencial na análise e avaliação. Temos o “coração perto da boca”, circunstância que impede a emergência da lucidez e do raciocínio. Vem esta reflexão a propósito da discussão entre nós sobre a antiga reivindicação de mais autonomia regional, fruto do centralismo político e económico desequilibrador do desenvolvimento do nosso país.
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muito interessante, gostei
aconselho-te a visitar o blog http://redegalaica.blogspot.com/
e a ler o texto http://calecia.blogaliza.org/2006/09/05/a-verdadeira-galiza/
o nome da nossa regiao nao deve ser nortugal mas Galiza sul (le o texto http://calecia.blogaliza.org/2006/09/05/a-verdadeira-galiza/ e perceberas)
4:59 da manhã
isto não é autonomia. isto é separatismo. e apesar de ter nascido no norte, não me identifico nada com esta mentalidade provinciana havida de poder. sou português e lutarei sempre contra essa ideia saloia do nortugal.
1:08 da tarde