Henrik Syse, um filósofo e professor de ética foi contratado pelo governo norueguês para integrar o grupo responsável pela gestão de um fundo público, chamado Fundo do Petróleo sustentado pelas receitas da exploração petrolífera naquele país. Trata-se de um dos principais fundos mundiais, gere cerca de 210 mil milhões de dólares. Esta decisão do governo baseou-se nos princípios éticos que devem presidir às opções de investimento deste fundo. Empresas ou corporações eticamente duvidosas são excluídas do portfolio. Publicamos um interessante excerto da entrevista de Syse (tradução nossa):
Quando trabalhamos na governação de empresas em que investimos, temos estratégias baseadas em interesses éticos, sociais e ambientais, em paralelo aos tradicionais interesses financeiros. Integrar a ética nos negócios é uma coisa boa naturalmente. Mas é também rentável a longo prazo. Quando investimos a longo prazo não estamos interessados no que se passa nos 2 ou 3 meses seguintes mas nos 20, 50 ou 100 anos seguintes. O lucro proporcionado pelo petróleo norueguês é uma dádiva que deve ser compartilhada com as gerações futuras. Investir em empresas extensivamente corruptas ou que criminosamente enterram venenos que destroem as comunidades locais não são bons investimentos, podem dar lucros a curto prazo, mas a sua confiança está minada a longo prazo. (entrevista integral aqui em inglês)
Enviar um comentário 1 comentários:
Ola Lino, finalmente cheguei!
E so pa te mandar um bji, prometo ir dando uma vista de olhos nas novidades q apresentas.
Bom trabalho!
Xis e bjis.
Belinha*
5:23 da tarde