
A vida é, portanto, um processo de desordem permanente, de desorganização, de desintegração, inseparável da reintegração. A sociedade não é um rochedo num mar de desordem . É antes feita de esforços sempre recomeçados, por parte de individuos que, eles próprios, se reorganizam incessantemente. Tudo o que existe deve viver no risco permanente, no limiar da sua própria morte. Devemos adquirir uma concepção pela qual assumamos mais o risco, as potencialidades da existência. E esta é uma concepção que deve romper totalmente com a visão burocrática e a falsa ideia de segurança contra todos os riscos.
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