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Clima: a opinião de David F. Noble

via: resistir.info



Não respirem. Há uma guerra feroz contra as emissões de CO2 e vocês estão a libertar CO2 cada vez que respiram. A campanha dos multimédia contra o aquecimento global, que está a saturar os nossos sentidos e que insiste que o inimigo é o aumento do componente CO2 dos gases com efeito de estufa, não faz prisioneiros: ou vocês estão connosco ou estão contra nós. Ninguém pode pôr em causa a nova ortodoxia nem se atreve ao pecado da emissão. Se Bill Clinton se fosse candidatar agora à presidência iria jurar que não respira.

Como foi que chegámos a isto? Como é que um assunto ainda ontem tão misterioso que interessava apenas a meia dúzia de cientistas especialistas aparece tão repentinamente no nosso discurso? Como é que a especulação científica evoluiu tão rapidamente para profecias unânimes de apocalipse? Estas perguntas não são hipotéticas mas perguntas históricas e têm resposta. Acontecimentos destes não surgem por acaso; o seu aparecimento é provocado.

Geralmente as nossas ideias têm tendência para não serem as nossas próprias ideias: raramente lá chegamos por nós mesmos e pelo contrário absorvemo-las a partir do mundo à nossa volta. Isto é particularmente óbvio quando as nossas ideias acabam por ser as mesmas de quase toda a gente, mesmo de pessoas com quem nunca nos encontrámos nem comunicámos. De onde é que apareceu esta ideia sobre a crise urgente do aquecimento global e das emissões de CO2 e como é que ela entrou nas nossas cabeças, se apenas alguns de nós leram, ou tentaram ler, um simples documento científico sobre os gases com efeito de estufa?

A resposta a esta pergunta não é difícil, como poderia parecer, pela simples razão de que é necessário uma grande quantidade de dinheiro e de recursos para instilar uma ideia em tantos espíritos ao mesmo tempo e tão rapidamente, e os únicos com capacidade e meios para tal são o governo e as grandes empresas, em conjunto com os seus mecanismos multimédia. Para efectuar uma viragem tão significativa na atenção, percepção e crença é necessário um esforço substancial e portanto visível e demonstrável. (continua)

 
 
 
 

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