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Previsões para 2008: mau tempo aproxima-se

Ao virarmos a esquina para 2008, estremeço só de imaginar como tudo se irá desenrolar. Sem querer elaborar muito, o meu pequeno cérebro em forma de noz não concebe, porém, um cenário em que a economia dos EUA não acabe numa maca da sala de emergências da História.

O mercado imobiliário encontra-se numa espiral mortal. Eventualmente, o preço médio de uma casa terá de baixar ao nível do rendimento médio, e é uma grande descida, talvez 50 por cento. Até que isso aconteça, as casas dificilmente serão vendidas.

O que acontece na esfera do mercado imobiliário irá certamente recair sobre a banca e a finança e sobre o que for que ainda constitua a generalidade da economia dos EUA. O medo e insegurança à volta dos títulos de crédito negociáveis e credíveis derivam, primeiro, dos milhões de hipotecas problemáticas balouçando suavemente ao sabor do vento. Estes medos e inseguranças vão multiplicar-se à medida que os incumprimentos começam a surgir no mercado imobiliário e os indivíduos desesperados embarcam na onda dos incumprimentos dos cartões de crédito, tudo isto, também, securitizado e disseminado pelo mundo fora. Nada disto foi ainda avaliado nas divulgações públicas dos inúmeros bancos afectados e outras instituições de crédito que o sustentam. (mais aqui)

Jim Kunstler

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