via: resistir.info
"Dentro da dinâmica de desenvolvimento econômico do País, nas últimas décadas, o setor rural é subordinado ao urbano, cabendo-lhe financiar investimentos, com transferência de recursos do setor agrário ao industrial" – escreve a professora Anita Brumer, do departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [4] .
Existem algumas histórias exemplares neste sentido. Uma delas é a da substituição, em vastas áreas do sul do país, do feijão – consumido no mercado interno – pela soja – cultura de exportação – praticamente imposta pela regime militar nos anos 70 para gerar saldos em dólar e financiar a indústria monopolista estrangeira, notadamente a automobilística.
Esta troca foi a causa da ruína de milhares de famílias camponesas, que passaram a depender das oscilações do mercado externo – além de dedicar-se a um cultivo que esgota o solo muito mais facilmente, terminando por expulsá-las do campo. Ainda hoje, é a esses meios que o setor bancário e o capital estrangeiro monopolista recorrem para gerar divisas em dólares que lhes permitam repatriar lucros.
"Dentro da dinâmica de desenvolvimento econômico do País, nas últimas décadas, o setor rural é subordinado ao urbano, cabendo-lhe financiar investimentos, com transferência de recursos do setor agrário ao industrial" – escreve a professora Anita Brumer, do departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [4] .
Existem algumas histórias exemplares neste sentido. Uma delas é a da substituição, em vastas áreas do sul do país, do feijão – consumido no mercado interno – pela soja – cultura de exportação – praticamente imposta pela regime militar nos anos 70 para gerar saldos em dólar e financiar a indústria monopolista estrangeira, notadamente a automobilística.
Esta troca foi a causa da ruína de milhares de famílias camponesas, que passaram a depender das oscilações do mercado externo – além de dedicar-se a um cultivo que esgota o solo muito mais facilmente, terminando por expulsá-las do campo. Ainda hoje, é a esses meios que o setor bancário e o capital estrangeiro monopolista recorrem para gerar divisas em dólares que lhes permitam repatriar lucros.
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