A indústria da cultura, tão apreciada agora por “democratizar” o consumo de bens culturais, não tem por objectivo nem melhorar a vida, nem propagar outro paradigma de melhor sociedade, nem fomentar uma “nova arte”, nem promover uma moral diferente, mas antes forçar consentimento e submetimento às modas do dia. A indústria da cultura cria necessidades secundárias, mediante sistemas de publicidade muito refinados que usam o subconsciente e a psicologia profunda. O resultado é a destruição da consciência crítica, a repressão da individualidade genuína, a desumanização dos processos de consumo, a eliminação da capacidade de eleição e, sobretudo, - como apontara Herbert Marcuse – o debilitar da responsabilidade pessoal, da consciência moral, da culpa e da consciência de culpabilidade. (mais aqui)
Luis Sánchez de Movellán de la Riva
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